sexta-feira, 26 de junho de 2009

Cuidado de flavia alsandra com a beleza



Muitas deusas perdem noites de sono antes de posarem para a Playboy, inseguras com seus corpos. Esse, definitivamente, não é o caso da atriz de 32 anos. Mas não pense que ela é escrava das dietas. Muito pelo contrário. Fanática por doces, mantém as curvas no lugar sem gastar muito nem recorrer a regimes malucos. Como isso é possível? Graças à corrida!
por Alessandra Medina fotos Nana Moraes

Sabe quando tudo dá certo na vida?É o que acontece com Flávia Alessandra. Aos 32 anos, exibe um corpo perfeito mesmo depois da gravidez de Giulia, de 5 anos. Ela também curte o sucesso profissional conquistado com o papel da vilã Cristina da novela Alma Gêmea, exibida recentemente pela Globo. “Acho que, para as mulheres, a vida começa depois dos 30. A gente fica mais equilibrada e aprende a não dar importância para alguns problemas. Também já conhecemos bem o nosso corpo e sabemos valorizar o que temos de melhor. Hoje, me sinto mais bonita.
“Não me trocaria por duas meninas de 16 anos”, diz ela, soltando uma gargalhada.
Driblar a ansiedade foi fundamental para Flávia chegar à boa fase atual. Mas a atriz nem precisou gastar dinheiro para pagar um psicólogo. A terapia dela é bem barata, quase de graça: a corrida! “Quando estou estressada e ansiosa, pego meu tênis e vou correr. Enquanto pratico, aproveito para pensar na vida e procuro soluções para os problemas. Depois do treino, sou outra. Parece que as dificuldades desaparecem e nada mais me aborrece!”, conta.
Flávia começou a praticar essa atividade aos 16 anos e não parou mais. Na época, ela nadava e fazia aulas de jazz, sapateado e balé. Mas de todos eles, a corrida era o único exercício que lhe permitia passar um tempo sozinha. “No começo, eu realmente tinha essa vontade de ficar só para bater um papo comigo mesma. Depois, com a preparação para o vestibular, essa era a única maneira de me exercitar já que tinha aulas no colégio praticamente o dia inteiro”, lembra ela. Hoje, Flávia corre de 8 a 10 quilômetros pelo menos três vezes por semana.
“A corrida me deixa livre.
Não dependo de ninguém, não preciso ir à academia e posso adaptar os treinos aos meus horários. Basta um tênis e pronto! Dá para correr até quando viajo”, afirma ela, que prefere se exercitar ao ar livre. Quando a temperatura do Rio de Janeiro, cidade onde mora, está agradável, corre no calçadão da praia. Mas, se o sol está muito forte, escolhe um dos parques perto de sua casa. O treino sempre começa com um alongamento de todos os músculos, principalmente os dos membros inferiores. Em seguida, caminha em ritmo lento por cinco minutos para aquecer o corpo. Depois, aperta o passo e anda um pouco mais rápido por mais cinco minutos. Antes de correr mesmo, ela trota, ou seja, corre devagar, durante outros cinco minutos. Só depois de cumprir todas essas etapas, Flávia se sente pronta para praticar o esporte. Ela ficou mais cuidadosa depois que teve um problema sério no joelho em 2004.
“Entre outras loucuras, corria na areia fofa e não fazia nenhum exercício para fortalecer os músculos.
Tive de fazer uma cirurgia e fiquei de molho durante um ano. Já voltei à ativa há algum tempo, mas não vou exagerar nunca mais”Remover formatação da seleção conta ela.
Pelo menos três vezes por semana, o personal trainer Xande Negão tem lugar cativo na disputadíssima agenda da atriz. Na academia Rio Sport Center da Barra, o professor faz Flávia suar durante uma hora na musculação. Num dia, trabalha peitorais, costas, ombros e braços. Nos outros, pernas, coxas, glúteos e abdômen. “Ela não quer ficar muito forte, por isso os exercícios são para enrijecer os músculos. Mas é uma aluna raçuda. Mesmo que tenha trabalhado o dia todo, me liga às 9 da noite. E, apesar do treino ser intenso, ela não reclama de nada”, conta Xande.
O sacrifício de Flávia tem recompensa. A atriz nunca esteve tão bonita, com curvas, músculos bem definidos e uma barriguinha de dar inveja. Por isso nem passa pela cabeça dela intensificar a malhação para fazer as fotos da edição da Playboy de agosto.

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